A gente não vive
por medo da morte
por medo da morte
Não é feliz
por medo do que virá depois
Não muda
por conveniência
por medo do que virá depois
Não muda
por conveniência
Não canta
por medo de sair do tom
por medo de sair do tom
Não escuta
por displicência
por displicência
Não sai
por preguiça
por preguiça
Não volta
pela distância
pela distância
Não luta
por indecência
por indecência
Não sorri
por falta de inocência
por falta de inocência
Não ama
por medo da rejeição
por medo da rejeição
Não dizemos sim
porque acostumamos com não
porque acostumamos com não
Giovanni Venturini 10/04/2013 e alterado 06/05/13
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