25 de novembro de 2014

hotel rodoviária - Danislau



Terminei de ler o Hotel Rodoviária de Danislau. E posso dizer que “atinge o máximo em perigo e precipício”, assim como às mulheres cientes de si.
O que acontece no livro e na mente de Danislau, não é justo julgar. Assim como as loucuras que ele/eu/nós/todos aprontamos nas madrugadas. “O que acontece na madrugada a boca da noite engole. Nunca será justo julgar eventos noturnos à luz do dia [...]
Todo mergulho tem um pouco de abandono, está aí a cauda do Cometa Halley para comprová-lo.”

E eu me sinto mergulhado, e abandonado. Abandonado pela história, pelas personagens, pela poesia. Abandonado nesse hotel, nessa rodovia, nesse texas brasileiro, por essa trama, essa novela mexicana-brasileña-holly-e-bolly- woodiana.

Abandonado e em silêncio.
“O silêncio da porta é a herança maior que esse amor me deixou”, o meu atual silêncio é a herança maior que seu livro me deixou.

Chega de elogio, porque “elogio, quase sempre é um recurso dispensável, muito mais ofensivo que edificante.”

Entendi que era hora de acabar, afinal “a cerveja sempre acaba porque a sede tem que continuar.”

E eu estou sedento por mais!

Um comentário:

Anônimo disse...

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