26 de junho de 2013

Relógio

Não estou mais só
No silêncio
As minhas imensas noites
Se foram
A noção que não tinha
Retomada
A preocupação que não havia
Acelerada
O silêncio que me acompanhava
Se cala
Os ponteiros que não se moviam
Não param
Em um ritmo frenético
O tic-tac
Do meu relógio velho
Antes calado
Hoje samba sem parar
Fundindo
Com o estalar do meu corpo
Cansado
O ponteiro do segundo
Ritmado
Acompanha o dos minutos
O Embalo
O das horas passa tão
Rápido
Que minha mente Incansável
Confunde-se
Com a sociedade regrada
Que dorme
O que antes me despertava
Silêncio
Hoje me assombra
Relógio


Giovanni Venturini – 17/06/13



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